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Rita Lee e Roberto de Carvalho

Química musical que flerta até com o jazz


Rita Lee e Roberto de Carvalho formaram uma das parcerias mais inventivas da música brasileira. A cada disco, experimentaram sons timbres, estilos e ideias —com liberdade e paixão. Algumas músicas nasceram como lampejos, outras exigiram suor e muito trabalho até ficarem prontas. Nesta seleção, comentada pelo próprio Roberto, você relembra de canções que são a essência do pop rock, que revelam camadas emocionais e, para alguns, até flertam com o jazz.



1. Vírus do Amor (1985) – Nada de jazz aqui, claro. Mas, segundo Roberto, o riff de guitarra é o melhor que ele já compôs. Coincidência ou não, anos depois apareceu com outra cara em “Hollywood”, de Madonna.


2. Atlântida (1981) – Harmonicamente jazzística, segundo o próprio autor. Ed Motta comparou a Steely Dan, mas Roberto discorda. “Ouvi e percebi que não gosto muito de Steely Dan.”


3. Mania de Você (1979) – Uma das canções que surgiu pronta, como um sopro criativo. Pop leve e sensual — com intro e nuances que remetem ao "piano progressivo" de Keith Emerson.


4. Doce Vampiro (1979) – Esta também nasceu com naturalidade. Uma balada doce com doses exatas de mistério. É o auge da conexão criativa de Rita e Roberto.


5. Lança Perfume (1980) – Mais um “hino” da dupla. Dançante, que veio de forma quase mágica, sem esforço algum — “as que chegam assim merecem respeito”, diz Roberto.


6. Corre Corre (1979) – Outra composição que fluiu com facilidade para discorrer sobre o tempo. Pop com harmonia rica e timbres puros.


7. Amor e Sexo (2003) – Baseada em uma crônica de Arnaldo Jabor, foi difícil de musicar. Roberto tentou vários caminhos até encontrar o caminho certo — resultado: uma das faixas mais memoráveis da dupla.


8. Reza (2012) – Criada em Miami, nasceu com cara country. Rita detestou. Mudando apenas o ritmo do piano, Roberto encontrou o clima exato e, enfim, a música floresceu. Uma linda reza!

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